Acesso rápido: http://bit.ly/meskwid
É uma receita muito simples – mas pegou. Tanto que no último mês foi o sexto carro mais vendido do mercado, mesmo quase dois anos após seu lançamento. E mesmo sendo pequeno. Perde para Chevrolet Onix, Hyundai HB20, Ford Ka, Fiat Argo e Chevrolet Prisma.
Para o teste de “Um mês com...”, estamos testando a versão que mais vende, a intermediária Zen (com rádio), que custa R$ 38.270. A básica Life sai por R$ 32.650, enquanto a top de linha Intense (com Pack Connect), R$ 40.990. O motor é 1.0 de 66 cv com gasolina a 70 cv com etanol.
Vídeo dá uma volta pelo Kwid
Mede 3,68 metros de comprimento, 1,47 m de altura, 1,58 m de largura e 2,42 m de entre-eixos. Há quem considere o porta-malas de 290 litros pequeno, mas se esquece de que, durante quase três décadas o Volkswagen Gol foi líder de mercado com um bagageiro 5 litros menor.
Convidamos o leitor a esta viagem a bordo do Kwid e, como é hábito nesta seção, ele tem toda a liberdade para sugerir provas a que possamos colocar o modelo. Uma delas pode ser nas esburacadas ruas de São Paulo – o compacto da Renault tem 18 centímetros de altura livre do solo.
Observação: os posts são colocados em ordem inversa, como em um blog. Ou seja, os mais recentes aparecem primeiro.
31º dia - 17/4/2019
Com gasolina ele se redime; foram 830 km
por Luís Perez
Chega ao fim o teste de “Um mês com...” o Renault Kwid. Desta vez fiquei de olho em raladas de manobristas, estacionamentos e nada aconteceu.
A boa notícia foi que, abastecido com gasolina, o modelo se redimiu: 10,3 km/l em circuito misto (cidade e estrada), bem melhor do que o apresentado apenas com etanol. Vale a pena fazer as contas, pois os preços nos postos estão absolutamente discrepantes.
O Renault Kwid, que roda melhor com gasolina, chega ao final do teste após 830 km rodados
Se fizer uma viagem longa e só quiser abastecer em seu posto de confiança, tenha em mente que o modelo não faz mais do que algo entre 260 e 280 quilômetros com um tanque de etanol. Portanto abasteça com gasolina.
O Kwid é prático, compacto, tranquilo, os pequenos incômodos foram abordados ao longo do teste dos 30 dias, têm a ver com itens de conforto e conveniência – como não destravar a porta quando se retira a chave –, mas não deixa de ser um carro recomendadíssimo.
O teste do Kwid chega ao fim após termos rodado exatos 830 quilômetros – 27,7 quilômetros por dia.
30º dia - 16/4/2019
Urbanoide
por Luís Perez
Desde o final de semana (13 e 14), a pequena Júlia está comigo. Ela mora com a mãe. Um problema de saúde desta obrigou a pequena a dormir comigo durante a semana. E moro relativamente longe da escola dela (são 12 quilômetros no trânsito matinal). Nessa hora o Kwid se mostra ágil no trânsito urbano e capaz de se enfiar em qualquer cantinho. Amanhã teremos o consumo com gasolina. Aposto que tem muita gente aguardando!
29º dia - 15/4/2019
Não é ecommerce, é K-Commerce
por Luís Perez
O Kwid volta às minhas mãos e tenho duas observações a fazer. O modelo nasceu para ser “inteligente”, lançar uma série de inovações. Uma delas foi o K-Commerce, plataforma que agrega todas as etapas da aquisição de um automóvel, incluindo financiamento, pré-avaliação do usado e pagamento por boleto.
Tudo pode ser feito via acesso por celulares, tablets ou desktops. Para tornar o negócio completo, o K-Commerce inclui funcionalidades como definição da forma de pagamento (à vista ou via financiamento), aprovação on-line do financiamento (pré-avaliação do seminovo pelo sistema AutoAvaliar, já utilizada por lojistas e concessionários), emissão de boleto para pagamento e acompanhamento do pedido pelo site e por e-mail.
28º dia - 14/4/2019
Kwid x Camaro x Mustang
por Wandick Donett
Pode parecer esdrúxula, mas nas estradas, não tem igual, nem comparação. Dois grandalhões, os bólidos Chevrolet Camaro e Ford Mustang são quase o dobro do caçula Renault Kwid e dignos de inveja, um batalhão de cavalaria de potência.
Mas, no trânsito, no horário de rush de uma grande metrópole, primeira, segunda marcha, no máximo chegamos à terceira marcha. Inveja das supermáquinas nem vale a pena. Não precisamos de um supercâmbio de dez marchas. No dia a dia do trânsito, somos todos iguais.
27º dia - 13/4/2019
Kwids alinhados
por Wandick Donett
Pego a Via Anchieta, um pequeno trecho de estrada para seguir a um compromisso. Na rodovia, vejo dois Kwids, um de cor quase vinho e outro laranja. Estou com um branquinho (Marfim). Coincidência, no congestionamento, ficamos lado a lado.
Bonitinhos esses carrinhos, não? Fico pensando, esse carro pode até ser pequenininho, mas tem um grande design. Pode ser exagero de chamar de SUV dos compactos. Mas tem a “anatomia” perfeita para um mini SUV. Bom, básico, bonito e barato, na comparação com qualquer outro SUV, compacto ou não.
26º dia - 12/4/2019
Rádio simples
por Wandick Donett
Todo dia, assim que entro no carro para qualquer compromisso, ligo o rádio na Band News FM para ver o que ocorre no Brasil e no mundo. Afinal, em 20 minutos, tudo pode mudar. O Kwid não tem um som assim tão bom, configuração do áudio bem simples, poucas emissoras na memória. Nesta versão intermediária, o som é intermediário, mas ainda bem que temos rádio. Para ouvir o noticiário do dia, nada melhor.
25º dia - 11/4/2019
Suporte para celular improvisado
por Wandick Donett
Entrei no carro e lembrei que estou sem o suporte para fixar o celular no para-brisa e deixei em outro carro. Sem ele, o celular fica sem assento reservado.
Como preciso dele para a navegação de transito via Waze, se não me sinto órfão, tenho de pensar onde deixar o celular de modo que fique visível. No painel de instrumentos, na maioria dos carros, cai já nas primeiras curvas. E aqui, será?
O cluster mais parece um suporte para celular
Sim, cabe direitinho e não cai, dá para dirigir tranquilamente . Vamos em frente!
24º dia - 10/4/2019
Cadê o botão de vidro elétrico na porta?
por Wandick Donett
Recebo o carro durante a manhã e o estaciono na garagem. Não precisei utilizá-lo até a noite. Entrando no carro às 21h para buscar minha filha que estava fazendo um trabalho escolar, garagem escura, rapidamente consigo ligar o carro.
Mas não consigo enxergar se a posição do câmbio para marcha a ré é com aquele toque de subir e engatar o anel voltado para a primeira marcha ou como se fosse uma quarta. Sem precisar acender a luz do interior, instintivamente tento a ré em posição similar à primeira e dá certo. Não tem sensor, nem câmera de ré nesta versão, mas é só ter bastante cuidado e ok, manobra feita.
Botões do vidro elétrico ficam no console central (extremidades), não nas portas
Agora, vamos sair, abrir o vidro, mas cadê o botão de abertura dos vidros elétricos nas portas, como na maioria dos carros? Não, é no painel central, logo abaixo do rádio. É preciso acostumar.
A saída da garagem é tranquila. O Kwid se mostra eficiente, não tem todos aqueles apetrechos dos carros grandes, mas faz o básico, tranquilamente. O transito nesse horário também. Ida e volta em menos de 30 minutos.
23º dia - 9/4/2019
Kwid dá de ombros para buracos, valetas e lombadas
por Luís Perez
Hoje foi dia de emplacar comentário no telão do Bom Dia São Paulo (TV Globo), postando, como muitos telespectadores, a foto de um buraco na rua onde funciona o Carpress. Detalhe: o Kwid não dá a mínima nem para esse nem para nenhum buraco. Aliás, é que não havia jeito seguro de fotografar, mas outro dia passei por uma valeta que certamente era completamente irregular, pois estava toda riscada de assoalho e para-choque de automóveis. Altinho, o Kwid nem ligou para a depressão. Aliás, lombadas altas ele também costuma ignorar. Precisa ser muito irregular mesmo para roçar o assoalho.
O âncora do Bom Dia São Paulo mostra postagem de Luís Perez no telejornal
22º dia - 8/4/2019
Alta visibilidade na chuva
por Luís Perez
Mais de 24 horas de chuva. O Kwid se mostra valente. Pega todo o trânsito da zona norte à zona sul. Confesso que o maior temor é que os limpadores não deem conta do recado. Tanto o dianteiro (único, já falamos sobre isso) quanto o traseiro garantem ampla visibilidade. O desembaçador traseiro também ajuda – e muito. O evento foi um sucesso. E o Kwid vai embora com toda a segurança.
21º dia - 7/4/2019
Vira “ambulância”
por Luís Perez
Domingo à noite, uma emergência. Minha irmã passa mal, com falta de ar, e o Kwid serve para levá-la ao hospital. Carro compacto, passa por entre cones e agiliza o atendimento. Felizmente, examinada, não foi nada. Crise de ansiedade. Mundo moderno.
Deixando hospital da zona oeste de São Paulo no início da madrugada de segunda (8)
20º dia - 6/4/2019
Nada de inundar por dentro
por Luís Perez
Dia de comemorar o aniversário da pequena Júlia (na verdade é 7 de abril). Estaciono o carro e começa uma chuva torrencial que começa a alagar a rua Henrique Schaumann, em Pinheiros, zona sul de São Paulo. A água chega a ficar acima de metade da roda. É nessa hora que a gente constata mais uma vez como o Kwid é altinho. Nada de chegar perto do assoalho. Chuva de verão. Diminuiu e se foi assim como veio, deixando apenas uma garoa. Mas outros carros teriam sido inundados por dentro.
19º dia - 5/4/2019
Versão aventureira
por Luís Perez
Deu no site colombiano da Renault. Já está à venda no país vizinho a versão aventureira Outsider do modelo, cheio de detalhes interessantes que deixam o carro mais estiloso, além de um preço mais elevado, pelo menos lá (leia aqui).
18º dia - 4/4/2019
Por um câmbio automático
por Luís Perez
Dia de pegar o Kwid cedo e pegar a Marginal Pinheiros rumo a um evento que durará o dia inteiro, seguido de um compromisso mais ou menos na região – Vila Andrade (zona sul de São Paulo). É nessa hora que dá vontade de ter um Kwid automático ou automatizado. O anda e para da marginal com um carro manual é de fato muito chato. Fica a sugestão para a Renault.
17º dia - 3/4/2019
Revisão a R$ 399,90
por Luís Perez
A primeira revisão do Kwid é aos 10 mil quilômetros e tem preço fixo – grande temor de quem tem carro de marca francesa. Descreve cada item verificado, inclui mão de obra e custa R$ 399,90.
Cartaz que detalha a revisão dos 10 mil quilômetros do Kwid; o nosso está bem longe disso ainda
16º dia - 2/4/2019
Testado na estrada
por Luís Perez
Peguei estrada (via Anchieta) pela primeira vez com o Kwid. Aliás, é hora e fazer o teste de consumo na estrada. Desenvolve ótima velocidade, e os indicadores de troca de marcha são especialmente úteis. Ótima visibilidade, tanto pela lateral quanto pela traseira. Aprovado preliminarmente. Vamos pegar mais rodovias com ele!
15º dia - 1º/4/2019
Três-cilindros
por Cláudio Soares Perez
Ah, outra coisa que eu pensei que fosse estranhar no Kwid seria o motor três-cilindros. Que nada. É como se sempre houvesse carros assim na vida. Só tem um sonzinho um pouco diferente. Meu filho disse que é normal, como todos os que dirigiu e como o Volkswagen up! que teve. Modernidades...
14º dia - 31/3/2019
Desempenho surpreende engenheiro
por Cláudio Soares Perez
Vira e mexe, o Kwid está na frente de meu carro – tenho 75 anos e sou engenheiro – e meu filho, com preguiça de trocar (o meu é um Chevrolet Astra), sabendo que vou fazer apenas pequenas tarefas pelo bairro, como feira, padaria, farmácia, coisas assim, deixa que eu experimente o modelo – cobrando uma opinião, como agora.
Pois vamos lá: o que mais me surpreendeu no Kwid foi o motor. Comentei com minha esposa que devia ser um motor 1.5, não 1.0. Mas não. É 1.0 mesmo, de 66 cv com gasolina a 70 cv com etanol. No momento, ele está com o tanque cheio de etanol.
Renault Kwid: engenheiro pai do publisher do Carpress, Cláudio pensou que carro fosse 1.5
O carrinho, que é alto, tem ao que parece um ótimo torque (força) para andar na cidade: 9,4 kgfm a 9,8 kgfm. E olha que ele não aparece com a rotação lá embaixo e sim aos 4.250 rpm. Ou seja, seu desempenho foi o que mais me surpreendeu.
Achei o porta-malas pequeno. Mas meu filho já disse que ele tem 290 litros, 5 litros a mais do que o velho Volkswagen Gol. Então tá valendo...
13º dia - 30/3/2019
Consumo: 7,13 km/l com etanol na cidade
por Luís Perez
Dia de abastecer o Kwid. Vamos lá. Rodamos 260,4 km com 36,51 litros de etanol, preponderantemente na cidade, o que resulta em um consumo de 7,13 km/l. Soa um tanto decepcionante se levado em conta que a etiqueta que vem pregada no para-brisa, do Programa Brasileiro de Etiquetagem do Inmetro fala em 10,3 km/l na cidade (para 10,8 km/l na estrada). Com gasolina, a mesma etiqueta crava 14,9 km/l na cidade e 15,6 km/l na estrada. Ou seja, ele se mostrou mais gastão do que parece...
Ah, com o etanol a R$ 2,66 o litro, encher o tanque do Kwid custou R$ 96,93 (foram 36,51 litros, da capacidade total de 38 litros).
Mostrador (alto), bomba (meio) e etiqueta (acima): consumo maior do que o esperado
12º dia - 29/3/2019
Questionado pelas ruas
por Luís Perez
Dia de rodar apenas no bairro, pois é rodízio do Kwid. Ainda assim ele segue chamando a atenção das pessoas que querem saber se vale a pena comprá-lo, se não é um carro simples depois. Resposta: é um carro honesto. Pena que rodamos tão pouco. Mas amanhã tem teste de consumo e é o grande pulo do gato.
11º dia - 28/3/2019
Segurança mediana
por Luís Perez
Duzentos e cinquenta quilômetros depois, eis que o Kwid, abastecido totalmente com etanol, entra na reserva. Logo chegará a hora do teste do consumo. O dia hoje é de falar em segurança. Ele não é dos melhores nem dos piores do Latin NCAP.
O Kwid no parquinho: segurança mediana para crianças e ocupantes
Levou três de cinco estrelas possíveis tanto na proteção de passageiros quanto na de crianças. Concorrentes de seu porte, como Fiat Mobi, receberam notas bem menores – neste exemplo, uma de cinco estrelas para passageiro e duas para crianças.
10º dia - 27/3/2019
SUV dos compactos, não SUV compacto
por Luís Perez
Ao ser lançado sob o epíteto de “o SUV dos compactos”, o Kwid despertou paixões de quem tem SUVs compactos de verdade. Na verdade, o Kwid é bem menor – 3,68 metros de comprimento, lembra!? Mas muito dono de EcoSport pensou em comprar o modelo achando que ele era alto, robusto etc. De fato, ele dificilmente raspa em lombadas e valetas e robustez ele tem de sobra, sem ficar “batendo” depois. É um carro muito bem resolvido nesse quesito. Mas nada a ver compará-lo com SUVs compactos, carros bem maiores e cheios de tecnologia.
9º dia - 26/3/2019
Verde, amarelo, laranja e vermelho: como você dirige?
por Luís Perez
Para ajudar o motorista, todos os veículos Renault já oferecem informações instantâneas, com o Eco Advice, também conhecido como GSI – Gear Shift Indicator –, que indica ao motorista os melhores momentos para realizar a troca de marcha, além do Eco Monitoring, ou Indicador de Estilo de Condução, faixa luminosa no painel, que, por meio de variações de cor, do vermelho ao verde, mostra a intensidade do consumo de combustível em tempo real. Esta funcionalidade está presente no Kwid e no Captur. Vamos ver na prática como isso funciona? Assista ao vídeo abaixo.
8º dia - 25/3/2019
Karol, não; Kwid com K
por Luís Perez
Em um almoço de trabalho com o diretor de Comunicação da Renault, Caique Ferreira, não resisti à tentação de perguntar: por que Kwid? De onde veio o nome. Ele não deu detalhes sobre as – possivelmente muitas – reuniões que batizam um novo automóvel. Muitos nomes simplesmente nada querem dizer.
Apenas têm de ser sonoros em praticamente todos os mercados. Mas deu uma dica. Os SUVs da Renault começam com a letra “K” – Kwid, Koleos, Kangoo. Ué, mas e o Captur. “Questões particulares de cada país. Na Rússia, ele se chama Kaptur”, explica.
7º dia - 24/3/2019
Por que uma antena não grande!?
por Luís Perez
Nada a opor em relação à qualidade do som do Kwid, embora tenha de se levar em conta se tratar de um carro “popular”. Mas o que chama a atenção é a antena do carro. São 80 centímetros que, nas primeiras vezes, durante o teste do Carpress, ela não passava em vários lugares. Solução simples. Dobrar a antena, deixando-a paralela ao teto do carro. Mas é curioso um carro com uma antena tão extensa.
A antena de quase 1 m de altura esbarra em garagens, mas basta dobrar
6º dia - 23/3/2019
Porta-malas
por Luís Perez
Na versão avaliada, não basta que o carro esteja destravado para que o porta-malas abra por alguma maçaneta embutida.
Alavanca abre o porta-malas do Kwid; nesta versão Zen, na chave também
Para abrir o porta-malas (280 litros, já devidamente elogiado), deve-se usar uma pequena alavanca ao lado da que abre o bocal do tanque, no assoalho, do lado esquerdo do banco do motorista, como em alguns carros japoneses, mas com material bem mais simples.
Outra opção é abrir na chave. Mas esqueça: não existe abertura interna por botão no painel.
5º dia - 22/3/2019
O que é que cada uma tem
por Luís Perez
Aí o leitor pergunta. “Tá bom, mas, por dentro, se a Zen é a intermediária, o que as outras têm ou deixam de ter?” Simples. Olhe as fotos abaixo. A versão Life não traz nem sequer rádio, muito menos vidro elétrico, que é o velho e bom na manivela.
A versão Intense vem com Media Nav (dispositivos mostram consumo e ensinam a dirigir de forma mais econômica), conta-giros, vidros elétricos, apliques em cinza, retrovisor com ajuste elétrico... São três versões absolutamente simplificadas, mas cada uma oferece o que o dinheiro pode pagar.
No alto, versão Life, a mais simples; acima, a sofisticada Intense
4º dia - 21/3/2019
Insensível na ré
por Luís Perez
O Kwid incomoda em termos de carros simples demais. Por exemplo, nesta versão internediária Zen (como nas outras), sinto falta de desligar o carro e ele destravar as portas automaticamente. É algo que tenho de fazer via botão no painel.
O mesmo – e aí pode ser prejuízo certo – é que manobras que o aproximam demais de um obstáculo traseiro não ter sensor nem câmera de ré. Um perigo. Ainda mais para uma cor tão bonita, branco Marfim. Vou ver quanto custa instalar câmera e/ou sensor e aí conto para vocês.
Painel da versão Zen, que estamos testando: com vidro elétrico, mas espelho é na haste
3º dia - 20/3/2019
Chove chuva
por Luís Perez
Dia chuvoso, repleto de compromissos. Dia de usar e abusar de dois componentes do Kwid: os freios com sistema ABS (antitravamento) em ruas “ensaboadas” de paralelepípedos – mostrando que o carro é bem seguro – e a palheta do limpador de para-brisa, que é único (e não duplo, como na maioria dos automóveis). E é bem eficaz. Visibilidade total. Olha que fiquei rodando pelas ruas das 8h até cerca de 21h30.
Confira no vídeo abaixo o funcionamento do limpador
2º dia - 19/3/2019
Meu pai é teimoso
por Luís Perez
Toda terça-feira, como hoje, meus pais vão à feira. Não sei por quê, mas o carrinho que eles usam não desmonta. Ofereci-me para ir de Kwid (meu pai tem outro carro, médio, na garagem), levando o carrinho no porta-malas (lembra? São 290 litros...). “Não vai caber”, diz ele. “Se a gente não tentar, não vai saber”, respondo.
O carrinho de feira cabe no porta-malas (duas primeiras fotos) e volta cheio de compras (acima)
Não é que o carrinho coube certinho? Mas volume nem é o único fator importante. O ângulo de entrada do porta permitiu que ele pudesse entrar e sair (justinho, é verdade...), coisa que muito carro de luxo, mesmo com porta-malas maior, não seja capaz de fazer com bagagem. Experiência própria.
1º dia - 18/3/2019
Direção leve
por Luís Perez
No Carpress estamos testando um modelo de carro compacto bastante moderno. Logo que peguei o Renault Kwid, chamou-me a atenção a leveza da direção. Muito mais eficaz que o outro carro, que custa uns R$ 50 mil a mais. Pelo peso da versão avaliada (779 kg), também chama a atenção a agilidade do Kwid.
Embora já o tivesse dirigido em agosto de 2017, a volta ao volante foi gratificante. Vamos ver se a simplicidade em excesso não vai, em determinado momento, irritar. Pegamos o carro no meio da tarde desta segunda-feira (18). Pouco pudemos sentir. Mas o teste promete!