São os carros conhecidos como de entrada e que nós poderíamos chamar de básicos. Geralmente, eles pertencem ao segmento dos hatch compactos e, claro, são mais baratos. Não possuem câmbio automático, nem multimídia, e nem sistemas de assistência ao motorista, entre outros equipamentos.
Mas essa realidade está começando a mudar, graças à competição das montadoras para conquistar o segmento que mais vende carros no País. Avaliei um integrante desse time, o HB20 Sense, da Hyundai, e conto para você toda a experiência com esse veículo.
A segunda geração do veículo lançada em 2019 causou polêmicas quanto ao visual. Alguns amaram e outros não gostaram nem um pouco. Polêmicas à parte, o HB20 Sense, que custa a partir de R$ 64.390 é um carro gostoso e seguro de dirigir.
Roda bem pela cidade e obedece com carinho quando o trecho é uma subida, o que é sinal de que o motor é parceiro. Mas o que o veículo oferece de upgrade?
No tocante à segurança, está o assistente de partida em rampas, sinalização de frenagem de emergência. Também tem direção elétrica progressiva, computador de bordo com sete funções e ar-condicionado.
Com as mudanças da nova geração, o hatch da montadora coreana ficou maior 2 cm passando a ter 3,94 metros. A largura também aumentou 4 cm para 1,72 metros. Já o entre-eixos ficou maior 3 cm ficando com 2,53 de m. Foram mantidos a altura de 1,47 m e o volume do porta malas de 300 litros.
Quando se entra no carro, percebemos um visual bem cuidado tanto no acabamento dos painéis como nos revestimentos dos bancos.
O motor é o 1.0 de três cilindros flex, com 80 cv (etanol) e 75 cv (gasolina) a 6.000 rpm. O torque é de 10,2 à etanol e de 9,4 a 4.500 rpm. O câmbio é manual de cinco marchas.
A velocidade máxima é de 161 km à álcool e de 158 km/h com gasolina. Sobre o consumo, o HB20 Sense faz na cidade 9,1 km/l no etanol e 12,8 km/l na gasolina. Em trecho rodoviário, consome 10,1 km/l no etanol e 14,6 km/l na gasolina.
