A marca começou seu programa divulgando orientações para quem deseja transportar seu animal de estimação com segurança dentro do carro. Além de destacar as normas do código de trânsito, a programação ainda incluiu dicas da psicóloga canina Joyce Hashimoto.
Levantamento do IBGE divulgado em junho mostrou que hoje há mais cachorros do que crianças nos lares brasileiros. A cada 100 famílias, 44 têm pets, enquanto 36 têm filhos de até 14 anos. “Os cães são cada vez mais considerados parte da família e, além de atenção e carinho, precisam de cuidados de segurança”, diz Joyce.
O transporte de animais de estimação é regulamentado pelo Código de Trânsito Brasileiro no artigo 235, que diz que a condução de animais, pessoas ou carga nas partes externas do veículo (na caçamba, por exemplo) é considerada infração grave com cinco pontos na carteira, além de multa.
Joyce Hashimoto demonstrou formas corretas de transporte
Segundo o artigo 253, dirigir veículos transportando pessoas, animais ou volume à sua esquerda ou entre os braços e pernas é considerado infração média, com quatro pontos na carteira.
“É comum ver pessoas levando cães no colo ou mesmo soltos dentro do carro. A forma mais indicada é usar uma coleira peitoral e prendê-la no cinto de segurança ou levá-los em uma caixa de transporte adequada, sempre no banco de trás. Isso evita que o pet se movimente e desvie a atenção do motorista ou seja lançado para frente em caso de freadas bruscas ou colisão”, diz a especialista.
Alguns cuidados são importantes para viajar com um cão de estimação: caso ele fique ofegante, apresente baba em excesso ou mucosas mais escuras que o habitual, é sinal que se deve fazer uma parada com urgência. Lembre sempre de dar água em temperatura ambiente, para evitar um choque térmico.
Segundo Joyce Hashimoto, cães mais agitados podem representar um incômodo maior nas viagens. A recomendação é ignorar comportamentos indesejados – como quando o animal demonstra medo por estar dentro do carro, por exemplo.
Recompensá-lo com carinho ou comida nesses casos será interpretado por ele como um “comportamento bom” e o incentivará a continuar sentindo medo. Uma conduta de disciplina, brinquedos inteligentes e exercícios físicos são algumas formas de evitar isso.