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08/01/2019 - 10h00
OPINIÃO > CARPEREZ

Pedestres acreditam que, por sua condição, simplesmente podem tudo

Falta de cidadania (e de conhecimento) põe a própria vida da pessoa em risco
Luís Perez
Publisher e editor-chefe do Carpress
Luís Perez/Carpress Sinal fechado para o pedestre: ele deve aguardar o verde, mesmo que haja faixa Sinal fechado para o pedestre: ele deve aguardar o verde, mesmo que haja faixa

Há um velho mantra do pedestrianismo no Brasil, segundo o qual “no trânsito somos todos pedestres”. De fato. Mesmo nós, que passamos por força do trabalho 95% do tempo motorizados, avaliando veículos de fabricantes para que o público os conheça melhor, em determinadas horas atravessamos ruas a pé e temos de obedecer às leis de trânsito, o que inclui atravessar na faixa de pedestre e jamais aparecer de supetão na frente de um automóvel.

Contudo não é sempre que isso acontece. Obviamente não preciso citar artigos do CTB (Código de Trânsito Brasileiro) para chegar à conclusão prosaica de que os maiores (caminhões e ônibus, por exemplo) devem zelar pela segurança dos menores (carros de passeio), que precisam olhar pelos mais fracos (motocicletas) e assim por diante (motos, bicicletas, patinetes, estes cada vez mais comuns...). Todos respeitando as regras de cidadania.

Bem, não só não é o que acontece como o que se vê invariavelmente nas vias das grandes cidades é um festival de abusos e arrogâncias justamente na ponta mais frágil da cadeia, que demonstra um misto de atitude kamikaze e arrogante. O sinal abre para os carros, e o pedestre... Ah, o pedestre parece diminuir o ritmo, como quem se refestela no fato de que ele tem todos os direitos e privilégios, e os motoristas, nenhum...

Há ainda o pedestre que ignora solenemente o sinal fechado para ele próprio – e olha que abundam os avisos “Só atravesse no verde”. Esse invariavelmente passa com atitude arrogante, apontando para baixo, indicando a faixa de pedestres e encarando o motorista com ar blasé. Meu senhor, o que vale nesse caso é o que indica o sinal luminoso, ou seja, ele está fechado para o pedestre, por mais que exista uma faixa pintada no chão. Ah, e existem ainda os que atravessam pelo meio dos carros, pensando ser imunes ao ataque de uma moto no corredor ou à volta da fluidez no tráfego. Sorriem amarelo para o motorista. E só.

Tudo bem que no trânsito somos todos pedestres. Mas há o pedestre cidadão e aquele que está muito, mas muito longe de sê-lo.

Luís Perez passa a escrever às terças neste espaço

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Há um velho mantra do pedestrianismo no Brasil, segundo o qual “no trânsito somos todos pedestres”. De fato. Mesmo nós, que passamos por força do trabalho 95% do tempo motorizados, avaliando veículos de fabricantes para que o público os conheça melhor, em determinadas horas atravessamos ruas a pé e temos de obedecer às leis de trânsito, o que inclui atravessar na faixa de pedestre e jamais aparecer de supetão na frente de um automóvel.

Contudo não é sempre que isso acontece. Obviamente não preciso citar artigos do CTB (Código de Trânsito Brasileiro) para chegar à conclusão prosaica de que os maiores (caminhões e ônibus, por exemplo) devem zelar pela segurança dos menores (carros de passeio), que precisam olhar pelos mais fracos (motocicletas) e assim por diante (motos, bicicletas, patinetes, estes cada vez mais comuns...). Todos respeitando as regras de cidadania.

Bem, não só não é o que acontece como o que se vê invariavelmente nas vias das grandes cidades é um festival de abusos e arrogâncias justamente na ponta mais frágil da cadeia, que demonstra um misto de atitude kamikaze e arrogante. O sinal abre para os carros, e o pedestre... Ah, o pedestre parece diminuir o ritmo, como quem se refestela no fato de que ele tem todos os direitos e privilégios, e os motoristas, nenhum...

Há ainda o pedestre que ignora solenemente o sinal fechado para ele próprio – e olha que abundam os avisos “Só atravesse no verde”. Esse invariavelmente passa com atitude arrogante, apontando para baixo, indicando a faixa de pedestres e encarando o motorista com ar blasé. Meu senhor, o que vale nesse caso é o que indica o sinal luminoso, ou seja, ele está fechado para o pedestre, por mais que exista uma faixa pintada no chão. Ah, e existem ainda os que atravessam pelo meio dos carros, pensando ser imunes ao ataque de uma moto no corredor ou à volta da fluidez no tráfego. Sorriem amarelo para o motorista. E só.

Tudo bem que no trânsito somos todos pedestres. Mas há o pedestre cidadão e aquele que está muito, mas muito longe de sê-lo.

Luís Perez passa a escrever às terças neste espaço

[tags]
[canal]OPINIÃO[/canal]
[linhafina]Falta de cidadania (e de conhecimento) põe a própria vida da pessoa em risco[/linhafina]
[chapeu]CARPEREZ[/chapeu]
[credito]Do Carpress, em São Paulo[/credito]
[/tags]

“Empresa não anuncia em quem só diz bobagens”

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Palavras-chave:
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