No convite enviado à imprensa especializada por ocasião do lançamento do chinês T40, previsto para 1º de agosto, a JAC Motors afirma que seu novo utilitário esportivo vai exibir “um recurso inédito no Brasil”. Segundo o Carpress apurou, ele virá equipado com câmera frontal, além da tradicional câmera de ré.
É um clássico. Quando não se tem propriamente uma grande novidade em termos de produto para apresentar – apesar de ser um produto campeão –, mas é preciso mostrar serviço, aproveita-se um evento importante – a SP Oktoberfest – em que se injeta uma quantia considerável de dinheiro e se cria um barulho em torno de um produto que já existe.
Nunca se falou tanto de carros elétricos como solução definitiva para a mobilidade. Uma abordagem prudente deveria priorizar o uso urbano, onde é relativamente fácil montar rede de abastecimento, e melhoraria a qualidade do ar em relação a poluentes sob vigilância (CO, HC, NOx e particulados). Rodovias exigem baterias maiores e malhas caras de recarga.
Apesar da popularidade em alta – em grande parte graças aos protestos dos taxistas (leia aqui) –, apenas dois fabricantes de veículos oferecem vantagens para motoristas parceiros: a Renault e a JAC Motors.
A Chevrolet descobriu a magia do pretinho básico indefectível e, depois de lançar a cor na S10, estendeu a grife Midnight para o utilitário esportivo Tracker, que será lançado em meados de outubro – portanto ainda não há preço definido. Até a gravatinha frontal aparece em preto, típico dos carros customizados.
Há um velho mantra do pedestrianismo no Brasil, segundo o qual “no trânsito somos todos pedestres”. De fato. Mesmo nós, que passamos por força do trabalho 95% do tempo motorizados, avaliando veículos de fabricantes para que o público os conheça melhor, em determinadas horas atravessamos ruas a pé e temos de obedecer às leis de trânsito, o que inclui atravessar na faixa de pedestre e jamais aparecer de supetão na frente de um automóvel.
Há carros que nasceram para brilhar. União de estética, design, tecnologia e bom motor parecem ser a receita certa para conquistar novos clientes. A chinesa JAC vem tentando. Mas não é o caso da aparência “bonitinha, mas ordinária” do novo J5, que faz lembrar o célebre filme, adaptação da obra de Nelson Rodrigues.
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