Para desenferrujar da quarentena, o Carpress dirigiu uma versão 1.6 do hatch compacto da Renault. E não é que a surpresa foi grata? Desde que foi lançado no Brasil, o Sandero se tornou referência no mercado pelos maiores espaço interno e maior porta-malas da categoria, além de robustez.
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Mas não era lá um primor de beleza. Agora na linha 2020, o hatch manteve todas as qualidades, mas ganhou mais sofisticação, itens de conforto e segurança. O Sandero tem o maior comprimento (4,07 metros), o maior entre-eixos (2,59 m) e o maior porta-malas da categoria (320 litros). Essas medidas garantem que cinco passageiros tenham conforto a bordo e ainda espaço para acomodar a bagagem. Dirigimos uma versão 1.6 manual, que é muito bem arredondado.
O Sandero está entre os veículos mais vendidos do país e participa do segmento de hatch compacto que é o mais importante do país, com 40% das vendas de automóveis no Brasil. Dirigi-lo é uma delícia – pena que não era a versão automática.
Lançado no Brasil em 2007, o Sandero é um veículo concebido levando em contas as necessidades do consumidor nacional. Para isso, o desenvolvimento do carro foi realizado por designers e engenheiros sediados no país. Desde o início, agradou tanto famílias quanto jovens em busca de um design atraente e um veículo prático, resistente e bem equipado.
Em 2011, o veículo já havia recebido um facelift, passando a contar com um design mais moderno, interior mais sofisticado e mais itens de conforto. Três anos depois, chegaria a nova geração. O novo Sandero foi construído sobre uma nova plataforma, ou seja, nova estrutura, novo sistema elétrico, novo sistema de freios, de direção e novas suspensões, além de novo design e reformulação total do interior.
Andamos na versão Zen 1.6 de 115 cv com gasolina e 118 com etanol. Incomoda os espelhos, que não são elétricos – contorcionismo para ajustar o direito. Mas o carro é extremamente ágil e estável em curvas. E chega quase a ser um esportivo: com etanol, 9,9 segundos – com gasolina, 10,4s na aceleração de o a 100 km/h.
Acabamento impecável para a categoria e grande precisão no engate das marchas. De resto, o modelo radicalizou na conectividade. Traz Media Evolution, a nova central multimídia com tecnologia Android Auto e Apple Carplay, permitindo usar Spotify, Waze, Google Maps (Android Auto) e áudios de Whatsapp na tela de sete polegadas touchscreen capacitiva, com melhor precisão do toque. O Media Evolution ainda traz as funções Bluetooth, câmera de ré (em algumas versões), Eco Scoring e Eco Coaching – que ajudam o motorista a economizar combustível auxiliando na maneira de dirigir –, acessadas diretamente no carro.
Outra novidade em todas as versões é a chave tipo canivete, com comando de abertura e fechamento das portas. Além de prática e moderna, esconde a parte metálica quando não está sendo usada, ocupando menos espaço na hora de guardar no bolso ou na bolsa.
O motor 1.6 SCe traz ainda o sistema Stop&Start, na versão com câmbio manual, que desliga o automóvel automaticamente em semáforo ou outras paradas. Esse moderno sistema, muito comum em carros topo de gama, garante uma economia de até 5% de combustível.
Ou seja, um ano após seu lançamento, o Sandero continua atualíssimo.