O utilitário esportivo compacto foi o campeão da pesquisa Maior Valor de Revenda - Autos, realizado pelo terceiro ano seguido pela Agência AutoInforme em parceria com a Textofinal de Comunicação, com apenas 4,5% de depreciação. "No nosso caso, temos um trabalho forte de nunca fazer varejos agressivos com nossos modelos", afirma Roberto Akiyama, vice-presidente comercial da Honda Automóveis do Brasil, sobre o esforço em preservar o valor de revenda. "Assim o respeito ao consumidor é o que prevalece."
Foram avaliados 17 em vez de 14 segmentos – com a adição das categorias Hatch Compacto, Sedã Compacto, SUV Compacto e Crossover, além da fusão de Minivan com Monovolume.
Assim, outros 16 modelos foram contemplados: Volkswagen up! (Entrada, 9,4%), Chevrolet Onix (Hatch Compacto, 8,3%), Volkswagen Golf (Hatch Médio, 13,2%), Fiat 500 (Hatch Premium, 13,4%), Honda Fit (Minivan/Monovolume, 10,5%), Volkswagen Golf Variant (Perua, 13,1%), Fiat Strada (Picape Pequena, 10,5%), Toyota Hilux (Picape Média, 13,9%), Hyundai HB20S (Sedã Entrada, 11,6%), Honda City (Sedã Compacto, 10,4%), Toyota Corolla (Sedã Médio, 11,7%), Mercedes-Benz CLA (Sedã Grande, 13,6%), Land Rover Discovery Sport (SUV Compacto, 9,3%), Volvo XC60 (SUV Médio, 11%), Land Rover Discovery (SUV Grande, 12,4%) e Mitsubishi ASX (Crossover, 13,4%) O Honda HR-V entrou com seus 4,5% na categoria SUV Entrada.
A pesquisa considerou os 130 modelos e versões zero-quilômetro mais vendidos. Além das marcas e modelos vencedores nesta terceira edição, foram analisados modelos das marcas Audi, Chery, Citroën, Ford, JAC, Jeep, Kia, Lifan, Mini, Nissan, Peugeot, Renault, Subaru e Suzuki.
Outra novidade é que, a partir desta edição, Maior Valor de Revenda - Autos, Veículos Comerciais e Motos passa a ter a denominação Selo, em lugar de Prêmio, porque enquanto o estudo de mercado é objetivo (constatação e análise de preços praticados), a eleição tende a oferecer características subjetivas.
“Oito modelos vencedores desta edição pioraram suas posições em relação à segunda edição do estudo, com índices de depreciação maiores”, constata Joel Leite, idealizador do selo e diretor da Agência AutoInforme. “São os casos de Volkswagen up!, Chevrolet Onix, Volkswagen Golf, Fiat 500, Fiat Strada, Toyota Hilux e Hyundai HB20S. Apenas o Honda Fit, agora na categoria Minivan/Monovolume, conseguiu melhorar ainda mais o seu valor de revenda após um ano de uso: 10,5% de depreciação neste ano, contra 11,1% no ano passado.”
Na avaliação de Leite, “as variações negativas dos índices de depreciação são ínfimas, mas podemos traduzir como um sinal de alerta às fabricantes e às importadoras, porque o Selo Maior Valor de Revenda pesquisa os valores praticados de carro zero-quilômetro comparando-os com esses mesmos modelos um ano depois”.
Debutantes
Sete modelos apareceram pela primeira vez no estudo de depreciação, a começar pelo Volkswagen Golf Variant (Perua, 13,1%), Mercedes-Benz CLA (Sedã Grande, 13,6%), Honda HR-V (SUV Entrada, 4,5%), Land Rover Discovery Sport (SUV Compacto, 9,3%), Volvo XC60 (SUV Médio, 11,0%), Land Rover Discovery (SUV Grande, 12,4%) e Mitsubishi ASX (Crossover, 13,4%).
Depois de três edições, o Selo Maior Valor de Revenda - Autos revela também os modelos tricampeões: Chevrolet Onix, Volkswagen Golf, Fiat 500, Honda Fit, Fiat Strada, Toyota Hilux, Hyundai NB20S e Toyota Corolla.
Confira os dez que menos perderam valor
O estudo de depreciação de veículos automotores feito pela Agência AutoInforme com base na cotação da Molicar é o indicador dos ganhadores do Selo Maior Valor de Revenda - Autos 2016. A comparação foi feita entre o preço praticado do carro zero em agosto de 2015 e o preço do mesmo carro (portanto com um ano de uso) 12 meses depois. Foram considerados os preços praticados no mercado de carros zero em agosto de 2015 e não os preços de tabela.
O estudo considera as diversidades ocorridas no mercado na época da cotação, como a disponibilidade do produto, os bônus concedidos pelas fábricas e repassados ao consumidor, entre outros fatores, eliminando eventuais distorções de preços provocadas por essas ações. Foram eliminados carros que tiveram modificações consideráveis nos últimos 12 meses, para que a comparação não comprometesse o resultado do estudo.
Quantos receberam para dizer que existem um carro que se deprecia 4,5% em um ano de uso. Comprar um carro com 20 a 30 mil km rodados e com 12 meses de uso seria melhor negociar um desconto na revenda de um zero km que talvez saíria mais barato do que um usado.